MARILIA POKWYJ Povos Indígenas
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Nascimento 19/02/1988
Gurupi - TO

PROPOSTAS

SEMPRE LUTEI PELA CAUSA INDÍGENA, DESDE DOS MEUS 10 ANOS DE IDADE ACOMPANHANDO MEU AVÔ CACIQUE, TRAGO NA MINHA TRAJETORIA A FORÇA DE VONTADE DE VER OS POVOS INDÍGENAS CONQUISTANDO ESPAÇOS, LEVANDO A CULTURA E PROTEGENDO ELA PARA NÃO EXTINGUIR.

MINHA PROPOSTA E DE CONTINUAR NA LUTA PELOS NOSSOS DIREITOS, E AJUDANDO OS POVOS ASSIM COMO JA FAÇO ENTENDER PROCESSOS COMO EDITAIS DE CULTURA, AJUDANDO DESCENTRALIZAR A NOSSA CULTURA LEVAR PARA O MUNDO A FORA, SEJA EM OBJETOS, CANTOS, LIVROS, DOCUMENTARIOS, ETC.. FAZER UMA PONTE DA SECULT COM NOSSAS SETORIAIS, E JUNTOS TRABALHERMOS JUNTOS PARA MANTER A CULTURA DOS POVOS INDÍGENAS DO ESTADO, ESTIVE COMO SUPLENTE DO CONSELHO O MANDATO QUE FINALIZOU, ESTIVE PRESENTE EM DIVERSAS REUNIÕES, LEVANDO NOSSA REALIDADE, ASSIM PRETENDO CONTINUAR PARA QUE POSSA CADA DIA MAIS MUDAR UM POUCO DA TRAJETORIA DE NOSSO POVO E DEMARCARMOS ESPAÇOS.

CURRÍCULO

Sou indígena do povo Krahô, Liderança indígena do povo Krahô da Aldeia Takaywrá município de Lagoa da Confusão, Tocantins, formada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) 2023, Campus Gurupi.

Hoje tenho 36 anos, e desde os meus 10 anos de idade descobri que nasci com dom de pajé, tanto para a espiritualidade, quanto para cura física com remédios naturais, eu aprendi com minha Biza, avó e mãe a medicina tradicional do meu povo me tornando uma raizeira. Busquei aprimorar os conhecimentos tradicionais na graduação, ou seja, os nossos conhecimentos tradicionais que para nós é CIÊNCIA. Pesquisando então na graduação sobre Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM), assegurando a preservação das plantas medicinais e contribuindo para o fortalecimento, manutenção e atualização dos saberes indígenas, a partir dos conhecimentos preservados. Pesquisadora em cuidados na saúde feminina e tratamentos tradicionais da medicina indígena, com publicações de artigos, na qual foi desenvolvida pesquisas sobre a técnica de extração consciente de produtos florestais não madeireiros para fins medicinais, produtos como raízes, frutos, folhas, caule, seivas, dentre outros.

Realizadora do projeto Promovendo a Descolonização das áreas verdes do Câmpus e o empoderamento dos estudantes Indígenas e Quilombolas PIBEX 2017 realizado no período de 05 de junho a 05 de dezembro de 2017.

Realizadora do Projeto 01: Descolonizando nossas áreas verdes – Uma proposta de transformação do espaço educativo pela inclusão etnológica de plantas medicinais da cultura indígena e junho 2017 a julho 2018.

Realizadora do Projeto 02: Descolonizando nossas áreas verdes – Uma proposta de transformação do espaço educativo pela inclusão etnológica de plantas da cultura indígena e março de 2018 a setembro de 2018.

Fui idealizadora do projeto decolonizando nossas áreas verdes e implantação da horta agroecológica na UFT, no qual ganhei o prêmio em primeiro lugar de projeto de extensão e cultura PIBEX (2018).

Ministrei o curso no 3 CIPIAL, Congresso Internacional dos Povos Indígenas da América Latina sobre Saúde feminina e a medicina tradicional do povo krahô da aldeia Takaywrá  julho 2019.

Trabalhei de forma voluntária no Projeto Escola Floresta-UFT em Gurupi por período de 2019 a 2021, realizando ações nas áreas de Sustentabilidade, Cultura e preservação do meio ambiente.

Estagiei UFT, Gurupi, Tocantins outubro 2020 a dezembro de 2020 Extração de PFNM- Produtos Florestais não Madeireiros para fins Medicinais, realizando avaliações do tempo de cicatrização dos troncos de arvores, após a retirada das cascas de espécies nativas do cerrado, usadas para medicina tradicional indígena do povo Krahô da aldeia Takaywrá.

Realizei pesquisa para o meu TCC, Técnicas Tradicionais de Extração de PFNM para Fins Medicinais na Cultura do povo Krahô da aldeia Takaywrá: Aportes de uma raizeira florestal, no qual gerou se uma cartilha para orientação de extração consciente de produtos florestais para fins medicinais.

Desempenhei o papel de monitora na disciplina de Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM) pelo período de 5 meses realizando ações nas áreas de planejamento e preparação de aulas e nas atividades práticas na disciplina de Produtos Florestais Não Madeireiros, na Universidade Federal do Tocantins, campus Gurupi. (2019)

Uma das idealizadoras do I Fórum Nacional de Educação Superior Indígena e Quilombola (2021), trabalhando como secretaria e organizadora do evento.

Integrante da comissão organizadora de evento do ENEI, Encontro nacional de estudantes indígenas, por 3 anos, 2021 na UFRGS, 2022 em Campinas -SP, 2023 em Rio Tinto -PB.

Uma das idealizadoras dos jogos Universitários Indígenas na Universidade Federal do Tocantins campus de Gurupi-TO (2022-2023), atuando como liderança, organização e execução dos eventos..

Artista plástica.

Artesão desde meus 10 anos de idade.

Suplente no conselho estadual de cultura do Tocantins, da cultura indígena (2023/2024), onde tinha participação ativa em várias reuniões.

PARTICIPAÇÃO NA ESCUTA ATIVA DO PNAB COMO CONSELHEIRA ESTADUAL DE CULTURA INDIGENA, PRESIDINDO A REUNIÃO, ESCUTA PNAB – SETORIAL POVOS INDIGENAS No dia 04/04/2024.

Conselheira  Municipal do Meio Ambiente de Lagoa da Confusão (2024).

Desde de pequena aprendi as técnicas dos artesanatos de meu povo, realizando sempre exposições culturais, palestras em eventos, escolas, encontros, oficinas para dar visibilidade a cultura indígena, sendo pela a arte ou pela oralidade, trabalho com espiritualidade indígena do meu povo, para a cura física e espiritual, sempre lutando contra o preconceito e a intolerância religiosa, e aprendi que na arte podemos levar nossa cultura, história, vivencia para aqueles que não conhecem a própria cultura de nosso estado, como fazedora de cultura sou proponente e fui premiada no edital Aldir Blanc de Gurupi-To,2022, e no editais LPG Povos indígenas e Mérito cultural 2023, aldir blanc II 2024 municipal.